fbpx
Vacinação do idoso: quais são as principais que devem ser tomadas?

Vacinação do idoso: quais são as principais que devem ser tomadas?

O sistema imune vai se tornando mais fraco com o envelhecimento, o que torna o idoso mais suscetível a infecções e doenças variadas, como por exemplo, gripes e resfriados.

Tais condições, embora aparentemente simples, apresentam maiores riscos de agravamento em pessoas na terceira idade. Diante disso, a vacinação do idoso é fundamental para aumentar a imunidade e propiciar mais proteção e qualidade de vida a pessoa idosa.

Mas apesar de ser fundamental, nos esbarramos em um grande problema: o desconhecimento de quais vacinas são necessárias nessa fase, principalmente pela falta de informação, uma vez que o calendário vacinal dos idosos não é tão propagado e conhecido quanto o das crianças.

Por este motivo, criamos este conteúdo para mostrar quais são as principais vacinas que os idosos devem tomar já que mesmo as pessoas com boas condições de saúde devem se imunizar. Confira!

Vacina contra a gripe

Gripe se trata de uma infecção respiratória provocada pelo vírus do tipo Influenza, por isso, a vacina não protege apenas contra a gripe, mas também pneumonias e demais problemas originados por estes microrganismos. Ela é composta por vírus inativados e fragmentados, não proporcionando risco de infecção na pessoa depois da vacinação.

Ela deve ser tomada 1 vez por ano, preferencialmente antes do outono, que é quando o vírus se propaga com mais frequência, aumentando as possibilidades de ser infectado pela gripe. Pessoas com alergia grave a ovo de galinha e derivados ou com histórico de reação anafilática, não podem tomas a vacina, assim como ela deve ser adiada por pessoas com quadro de infecção febril ou alterações na coagulação do sangue.

Vacina contra a febre amarela

A febre amarela é uma infecção viral perigosa transmitida por mosquitos, sendo a vacina indicada especialmente para os habitantes de áreas endêmicas, indivíduos com viagem para locais com surto da doença ou em casos se exigência internacional. O recomendável é 1 dose para toda a vida a partir dos 9 meses de idade, contudo, quem nunca tomou a vacina precisa tomar a dose caso more ou viaje para uma região de risco.

Pessoas com reação alérgica depois da ingestão de ovo de galinha ou aos elementos da vacina, portadoras de enfermidades que diminuem a imunidade, como AIDS e câncer, usuários de medicações imunossupressoras ou em casos de doença febril aguda, não devem tomar a vacina. Isso porque, a vacina é constituída de amostras de vírus vivos atenuados e existe a possibilidade de desenvolvimento de uma reação grave, com quadro parecido ao da febre amarela.

Vale ressaltar que a vacina é o método mais efetivo para evitar a febre amarela, entretanto, idosos apresentam maiores riscos de reações adversas. À medida que o tempo passa, o sistema imune envelhece naturalmente, aumentando, desse modo, as chances de efeitos colaterais. Diante disso, se faz necessário ter maior cautela em relação à vacinação. Os riscos-benefícios devem ser avaliados e, a depender do caso, a vacina pode não ser indicada.

Vacina meningocócica

Protege contra a bactéria Neisseria Meningitidis, também chamada de Meningococo, que consegue disseminar pela corrente sanguínea e provocar infecções graves, como a meningite. Em idosos é indicada em situações de maior vulnerabilidade, por exemplo, viagens para locais de riscos ou casos de epidemias.

É administrada em dose única, e pessoas alérgicas aos componentes da vacina, com febre ou alterações na coagulação do sangue não devem tomar.

Vacina pneumocócica

Essa vacina oferece proteção às infecções causadas pela bactéria Streptococcus Pneumoniae, que gera a pneumonia e demais doenças graves, podendo provocar uma infecção generalizada no organismo. São dois tipos da vacina existentes para idosos:

  • Polissacarídica 23-valente (VPP23): composta por 23 espécies de pneumococos;
  • Conjugada 13-valente (VPC13): que contém 13 tipos.

Normalmente, é criado um esquema com 3 doses, começando com a VPC13. Depois, entre seis a doze meses, a VPP23 deve ser tomada, e um reforço da VPP23 após 5 anos. Caso o idoso já tenha tomado a primeira dose de VPP23, é preciso aplicar a VPC13 depois de 1 ano e marcar um reforço da VPP23 após 5 anos da primeira dose.

Pessoas que apresentaram reação alérgica à dose anterior da vacina, com febre ou alterações na coagulação sanguínea, não devem tomar a vacina.

Agora que você já sabe a importância da vacinação do idoso para a proteção de várias doenças graves, é importante ter em mente a importância de observar no calendário de vacinas todas as imunizações recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Muitas dessas vacinas são disponibilizadas gratuitamente pelo SUS, mas caso o indivíduo precise adquirir alguma em clínica particular, você pode realizar uma pesquisa para encontrar o melhor local para aplicá-la na cidade de São Paulo.

Achou este conteúdo interessante? Então, compartilhe em suas redes sociais para que outras pessoas fiquem informadas sobre o assunto!



× Como podemos te ajudar?