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Novo Coronavírus: o que você precisa saber sobre o assunto

Novo Coronavírus: o que você precisa saber sobre o assunto

No fim de dezembro de 2019, houveram as primeiras notícias de uma série de casos de pneumonia, de origem desconhecida, na província de Wuhan na China. Acompanhamos então o surgimento do novo Coronavírus, que começou a ser caracterizado como pandemia na província de Hubei.

No início de janeiro, foram relatados os primeiros casos de morte pelo COVID-19, nome técnico que o vírus recebeu, pelas autoridades chinesas. E em poucos dias os casos relatados começavam a ganhar destaque no cenário internacional.

Por se tratar de um vírus muito contagioso, a OMS decretou no fim do mesmo mês emergência de saúde pública de interesse internacional. No Brasil, os primeiros casos registrados foram em São Paulo, um deles foi um idoso que havia acabado de chegar da Itália.

Neste artigo, vamos esclarecer as principais dúvidas sobre o novo Coronavírus e como podemos nos prevenir para encarar essa pandemia. Confira!

Quais os países com maior número de casos registrados?

Ultrapassando os mais 300 mil casos registrados em todo planeta, e números chegando na casa de mais de 14 mil mortes, o contágio pelo novo Coronavírus se mostra muito mais rápido que as medidas que os governos mundiais podem tomar para controlar sua propagação.

A China ganha maior destaque por ser o berço da pandemia, seguido pela Itália, com a maioria dos casos europeus, e também os Estados Unidos, que inclusive gera preocupações por parte da OMS para não tornar-se o novo epicentro do vírus com uma curva de casos registrados e de óbitos em constante crescimento.

A Espanha e o Irã também apresentam crescimento considerável no número de casos, ultrapassando a China. Esses países vivem um colapso nos seus sistemas de saúde e funerários com o aumento desenfreado de infectados e as recorrentes mortes pelo COVID-19. Lembramos que os números de pessoas infectadas e mortos crescem todos os dias, portanto, pode haver alteração.

Quais as medidas que os governos mundiais estão adotando?

O mundo todo está se mobilizando em ações pontuais para controlar a propagação do novo coronavírus em seus territórios, elas vão desde medidas econômicas ao fechamento de fronteiras.

A maior recomendação que a OMS faz para todos os países é o isolamento social. Essa medida contribui para que a propagação do vírus seja menor e evita que os sistemas de saúde em todo mundo fiquem sobrecarregados faltando recursos para o tratamento de quem passa por esse momento delicado.

Além do isolamento, a OMS ressalta a importância em testar todos os casos suspeitos para que sejam confirmados os possíveis casos e, assim, sejam tratados devidamente pelas autoridades sanitárias, combatendo o vírus de maneira eficiente e rápida.

Como é o contágio e quais são os principais sintomas?

O vírus é transportado pelas gotículas de saliva que são expelidas por uma pessoa já infectada, assim como pelo contato com superfícies não higienizadas corretamente. 

No Brasil, como no restante do mundo, a transmissão já ganhou caráter de “comunitária” ou sustentada, que é quando o vírus já está circulando pela localidade mesmo em pessoas que nunca tenham passado pelos países com taxas elevadas de contágio.

Seu período de incubação, tempo que o vírus se desenvolve no organismo, pode chegar até 14 dias, quando começam os primeiros sintomas. Os principais sintomas, que devemos ter atenção caso haja suspeita de contaminação são:

  • Tosse (seca ou com secreção);
  • Febre;
  • Dores pelo corpo;
  • Congestionamento nasal e coriza;
  • Inflamação na garganta;
  • Diarreia (em alguns casos);
  • Dificuldade respiratória aguda e insuficiência renal (em casos mais graves).

Os sintomas são muito similares ao de uma gripe. Recomenda-se que se houver alguma dessas ocorrências, principalmente a dificuldade respiratória, que o paciente procure um profissional da área de saúde para que sejam feitas as testagens e confirmação ou não do novo coronavírus.

Quais são os grupos de maior risco?

A taxa de fatalidade do COVID-19 entre pessoas com doenças de base, ou seja patologias crônicas, e idosos é maior. O novo coronavírus é letal, em média de 3 a 4 por cento, já entre os indivíduos qualificados como grupos de risco esse referencial pode chegar entre 20 por cento ou mais. Pessoas com doenças autoimunes também fazem parte desse grupo.

Entre as doenças crônicas que podemos destacar estão o diabetes, a hipertensão, cardíacos e pessoas que sofrem com doenças pulmonares. Ao serem infectados, o organismo que já é frágil vem a ser comprometido de maneira mais letal.

Os indivíduos imunodeprimidos, como Lúpus, HIV, em tratamento de câncer e transplantados por exemplo, têm uma maior dificuldade de lidar com bactérias e vírus, e são mais vulneráveis em caso de infecção pelo novo coronavírus.

Já os idosos, pessoas acima de 60 anos, entram para o grupo de risco pelo fator do envelhecimento biológico que faz com que a capacidade do sistema imunológico de combater possíveis contaminações seja menor.

Que atenção devemos ter com os idosos?

A população idosa, principalmente os que sofrem de hipertensão, diabetes ou problemas neurológicos, têm maior vulnerabilidade. Os cuidados que devem ser indispensáveis a esse grupo são o isolamento social e um ambiente devidamente higienizado para evitar o contágio.

Portanto, caso o idoso apresente sintomas suspeitos, recomendamos que o atendimento seja feito em casa para evitar a exposição em pronto socorros e locais com muita aglomeração. O ideal é que o idoso conte com serviço capacitado de home care, caso não tenha familiares próximos que possam dar assistência, para que acompanhem o caso haja evolução dos sintomas e seja necessário o atendimento médico.

Por fim, nesse momento de união de esforços para conter o novo coronavírus, todos devemos fazer nossa parte e ter consciência de que existem pessoas que correm maior risco com esse novo perigo.

Quais os hábitos podemos melhorar para maior prevenção? 

Com o mundo todo em alerta e todos os dias medidas de contenção do vírus sendo propostas, a mudança de alguns hábitos é essencial e exige um comprometimento de todos nós. Assim podemos nos proteger mais e também as pessoas mais vulneráveis. Algumas mudanças que podemos adotar agora em nossas vidas são:

  • Utilizar álcool 70% para higienização de superfícies e embalagens;
  • Lavar bem as mãos com água e sabão;
  • Evitar o contato com a boca, olhos e nariz;
  • Não compartilhar objetos pessoais, talheres e copos;
  • Evitar aglomerações;
  • Cobrir com o antebraço ou lenço descartável o rosto ao tossir e espirrar;
  • Manter os ambientes bem ventilados;
  • Cumprimentar as pessoas a distância.

Em relação ao uso de máscaras cirúrgicas, elas são responsáveis para prevenir a transmissão, ou seja, quando já apresentamos sintomas, e deve ser descartada após o uso. Cuidadores e profissionais da saúde que estão diretamente envolvidos com pacientes enfermos também devem utilizar.

Estamos vivendo umas das maiores pandemias do século, que demanda um envolvimento de todos nós para superarmos esse momento delicado. Vale lembrar que o importante é manter a serenidade, não se deixar levar por fake news, não se automedicar e nem se expor desnecessariamente em ambientes favoráveis ao contágio pelo novo coronavírus.

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