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Saiba porque o sódio baixo é um problema muito comum em idosos

Saiba porque o sódio baixo é um problema muito comum em idosos

O sódio é um componente natural e importante do nosso organismo. Em condições normais sua taxa no sangue varia entre cerca de 135 e 145 mEq/L. É um elemento químico essencial para o adequado funcionamento de nossas células, em especial os neurônios. Por isso, a variação aguda ou excessiva em sua concentração no sangue pode levar a quadros graves como convulsão e coma.

A população idosa é particularmente predisposta a estas alterações do equilíbrio químico devido às próprias alterações fisiológicas do envelhecimento, que chamamos de senescência. Ou seja, naturalmente o funcionamento dos rins e a produção de hormônios, importantes para a manutenção dos níveis de sódio, encontram-se mais susceptíveis e menos capazes de responder adequadamente a “agentes estressores”.

Os principais “agentes estressores” causadores da redução dos níveis de sódio em idosos são o uso de medicamentos e a existência de doenças predisponentes.  Uma grande quantidade de medicamentos, especialmente os diuréticos, são causadores deste distúrbio. Isso não significa que não possam ser prescritos ou utilizados, mas caso ocorra a queda da taxa de sódio, o uso destas medicações precisa ser revisto, com avaliação criteriosa de riscos e benefícios. Muitas doenças, desde pneumonia até neoplasias, também podem levar à redução desta substância.

Sintomas

O cérebro é especialmente sensível a alterações nos níveis de sódio no sangue. Portanto, os sintomas de disfunção cerebral, tais como lentidão (letargia) e confusão, ocorrem primeiro. Se os níveis de sódio no sangue caírem rapidamente, os sintomas tendem a surgir rapidamente e a serem mais graves. Os idosos são mais propensos a terem sintomas graves.

Quando a hiponatremia se torna mais grave, podem ocorrer contrações musculares e convulsões. A pessoa pode se tornar não responsiva, despertar apenas por estimulação vigorosa (estupor) ou parar de despertar (coma). Ela pode morrer em seguida.

Diagnóstico

  • Medindo os níveis de sódio no sangue

A hiponatremia é diagnosticada por meio da medição dos níveis de sódio no sangue. A determinação da causa é mais complexa. O médico considera as circunstâncias da pessoa, inclusive outros distúrbios presentes e os medicamentos tomados. Exames de sangue e urina são realizados para avaliar a quantidade de líquido no corpo, a concentração de sangue e o teor da urina.

Tratamento

  • Restrição da ingestão de líquidos

A hiponatremia leve pode ser tratada por meio da restrição da ingestão de líquidos para aproximadamente um litro por dia. Se um diurético ou outro medicamento for a causa, a dose é reduzida ou o medicamento é suspenso. Se a causa for uma doença, ela é tratada.

Ocasionalmente, a pessoa recebe uma solução de sódio por via intravenosa, um diurético para aumentar a excreção de líquido, ou ambos, geralmente de forma lenta, no decorrer de vários dias. Esses tratamentos conseguem corrigir os níveis de sódio.

Algumas pessoas, sobretudo aquelas com síndrome de secreção inapropriada de hormônio antidiurético, precisam de tratamento de longo prazo para a hiponatremia. A restrição de líquidos por si só geralmente não é suficiente para prevenir a recorrência da hiponatremia.

A hiponatremia grave é uma emergência. Para tratá-la, o médico aumenta lentamente os níveis de sódio no sangue por meio de hidratação intravenosa e, às vezes, com um diurético. Novos medicamentos, chamados vaptanas, são, necessários. Aumentar os níveis de sódio muito rapidamente pode resultar em lesões cerebrais graves e frequentemente permanentes.

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