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Etarismo: o preconceito contra os idosos

Etarismo: o preconceito contra os idosos

Pessoas em todo o mundo estão vivendo mais, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) o número de pessoas com idade superior a 60 anos chegará a 2 bilhões de pessoas até 2050, isso representará um quinto da população mundial.

O preconceito contra os idosos, chamado de “etarismo”, ainda é um mal muito latente nos dias de hoje. Advindo de estereótipos que fazem parte da construção da sociedade, os preconceitos referem-se à saúde, a capacidade e empenho, idade, fragilidade entre outros. Os preconceitos precisam ser combatidos para serem enfrentados.

Algumas crenças fortalecem esses preconceitos já que versam sobre premissas que não são verdadeiras como: os idosos não podem trabalhar; as pessoas mais velhas são todas iguais, possuem saúde debilitada; os idosos são frágeis; não conseguem resolver suas necessidades básicas, os mais velhos nada têm a contribuir, e são um ônus econômico para a sociedade. Alguns desses juízos evidenciam uma discriminação por parte da sociedade em relação aos idosos. Nesse sentido, a luta contra o preconceito é diária e precisa ser feita.

Impactos na saúde do idoso

Longe de ser apenas um “preconceito rotineiro”, o etarismo impacta diretamente a saúde mental do idoso, provocando quadros graves de distúrbios psicológicos. De acordo com o Ministério da Saude, em 2018, cerca de 11% dos idosos no Brasil lidavam com a depressão. Um estudo recente mostrou, segundo a OMS, que as pessoas com um estado de ânimo negativo vivem em média 7,5 anos a menos do que as que são positivas. Ainda mais alarmante, o número de tentativas e mortes por suicídio de pessoas acima de 70 anos também apresentou crescimento significativo nos últimos anos. Além disso, transtornos mentais como estresse e ansiedade se tornaram mais comuns nesse grupo, principalmente pela dificuldade financeira causada pelos obstáculos para ingressar no mercado de trabalho.

Legislação em combate ao preconceito contra os idosos

Com o intuito de combater o preconceito contra os idosos, lembramos que o Estatuto do Idoso, definido pela Lei Federal, de nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, prevê uma série de normas com vistas a proteção e defesa dos direitos da pessoa idosa.
Importante conhecer as normas previstas no “Estatuto do Idoso” a fim de garantir que as mesmas sejam aplicadas.

Infelizmente, a população idosa também enfrenta um grande impacto físico na nossa sociedade. Além das ruas e ambientes não serem adaptados às suas necessidades, a violência contra o idoso é algo que vem crescendo com o tempo, sendo alvo de inúmeras denúncias todos os anos.

A velhice pode ser percebida socialmente como uma fase da vida em que o indivíduo carrega um grande legado de sabedoria ou, também, pode significar dependência e exclusão social. É fundamental que haja uma modificação das representações sociais frente ao envelhecimento, para que a discriminação sofrida pelos idosos não seja mais uma prática vivenciada de modo automático, tendo por objetivo a criação de cenários de maior solidariedade onde seja percebido que as maiores limitações para o idoso são impostas pelo meio social em que vive, e não pela sua condição de senescência.

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