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Veja as principais doenças cardiovasculares em idosos e como tratá-las

Veja as principais doenças cardiovasculares em idosos e como tratá-las

O Brasil possui um índice alto de doenças cardiovasculares em idosos, que são um grupo de problemas que afetam o coração e os vasos sanguíneos. Esse número se deve não apenas pelo fato dessa faixa etária ser mais suscetível às enfermidades pelo envelhecimento, mas pela redução da força do músculo cardíaco e a associação com diversos fatores de risco, como hipertensão, diabetes, estresse, tabagismo, obesidade, colesterol alto, entre outros.

Pensando nisso, elaboramos este post para mostrar quais são as principais doenças cardiovasculares em idosos, e como elas podem ser prevenidas ou tratadas adequadamente. Confira!

Hipertensão

A hipertensão é uma doença que acomete muitos idosos, sendo diagnosticada quando a pressão arterial supera o valor de 140 x 90 mmHg. Geralmente é uma condição provocada pelo consumo excessivo de sal, histórico familiar e sedentarismo. Sua falta de controle pode ocasionar no desenvolvimento de problemas mais graves, como derrames cerebrais, aneurisma de aorta, insuficiência cardíaca e demais. Entre os principais sintomas estão: dor de cabeça forte, sangramento pelo nariz, tonturas, enjoos e dor no peito.

Insuficiência cardíaca

O surgimento da insuficiência cardíaca está ligada, em muitos casos, com a hipertensão não controlada ou outras enfermidades no coração, que enfraquecem o funcionamento do músculo cardíaco, influenciando no bombeamento do sangue. Normalmente provoca sintomas como inchaço das pernas e pés, cansaço progressivo, tosse seca e sensação de falta de ar. Apesar de não ter cura, é preciso que seja tratada para aliviar os sintomas e proporcionar bem-estar e qualidade de vida ao idoso.

Acidente vascular cerebral

Também conhecido como AVC ou derrame cerebral, pode ser subdivido em dois tipos:

  • Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI): provocado pela falta de sangue em certa região do cérebro, devido bloqueio de uma artéria;
  • Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH): causado por um sangramento originário da ruptura de um vaso sanguíneo.

Nos dois tipos, quando o sangue composto de oxigênio e nutrientes não consegue alcançar áreas do cérebro, acontece a perda das funções dos neurônios, provocando os sinais e sintomas que vão depender da região afetada.

Cardiopatia isquêmica

Essa doença ocorre quando as artérias que transportam o sangue para o coração se entopem ou deixam de fornecer o oxigênio necessário ao músculo cardíaco. Assim, as paredes do coração podem ter sua contração diminuída parcial ou totalmente, atingindo o bombeamento cardíaco. As principais causas são o colesterol alto, diabetes ou hipotireoidismo, sendo os sintomas: palpitações, dor constante no peito e cansaço excessivo ao caminhar ou subir escadas.

Infarto agudo do miocárdio

Também conhecido como ataque cardíaco, é caracterizado pela falta ou redução da circulação sanguínea no coração, evitando que nutrientes e oxigênio cheguem ao miocárdio (músculo cardíaco), provocando lesões graves que podem levar à morte das células, dependendo do tempo de duração do problema. Assim, o funcionamento do coração, que atua como uma bomba mecânica, pode ser afetado seriamente.

Arritmia

A arritmia é caracterizada pela redução e degeneração das células que levam os impulsos nervosos que estimulam a contração do coração. Dessa forma, o músculo pode começar a contrair de maneira irregular e descoordenada. Na maioria dos casos, ela não provoca sintomas, sendo identificada somente por meio de exames, como o eletrocardiograma. Já nos casos mais graves, podem aparecer sintomas como sensação de nó na garganta, cansaço constante ou dor no peito.

Agora que você conhece as principais doenças cardiovasculares em idosos, saiba que a família é importante no acompanhamento dessas doenças, já que, em boa parte dos quadros, elas são resultados de maus hábito de vida, como sedentarismo, tabagismo e má alimentação. Por isso, é necessário estimular uma rotina de atividade física, o cuidado com a alimentação e o auxílio no tratamento de vícios. As consultas periódicas ao médico são essenciais para a realização dos exames necessários que podem identificar alterações precoces que podem se tornar problemas mais graves.

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