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 Distúrbios de sono no idoso

Você sabia que as próprias características do envelhecimento geram diversas mudanças que acabam alterando o padrão de rotina dos idosos? Um dos aspectos mais comuns nessa etapa da vida é a ocorrência de distúrbios de sono .

Segundo o Ministério de Saúde (MS), quase a metade dos brasileiros sofre com algum distúrbio de sono. Tais problemas podem surgir em qualquer faixa etária, mas à medida que a idade avança, eles se tornam ainda mais frequentes. Vale destacar que em idosos a má qualidade do sono pode ter relação direta com doenças degenerativas, como Parkinson e Alzheimer. 

Tendo isso em vista, a proposta deste artigo é apresentar 5 distúrbio do sono mais comuns em idosos, explicar suas causas e os possíveis tratamentos. Acompanhe!

1. Insônia

A insônia é um dos distúrbios de sono mais comuns na terceira idade. Especialistas afirmam que o próprio estilo de vida dos idosos contribui para o desenvolvimento da insônia, que consiste na dificuldade de pegar no sono e permanecer dormindo.

Normalmente, nessa etapa mais avançada da vida, as pessoas praticam menos atividades físicas e, com isso, quando chega a noite, elas não se sentem cansadas o suficiente para dormir de forma reparadora.

Outros fatores, principalmente relacionados às questões emocionais, também podem influenciar no surgimento da insônia. Doenças como depressão e ansiedade excessiva são as mais determinantes nesse sentido. Também há os aspectos associados à fisiologia natural do envelhecimento, como a menor produção de melatonina, hormônio regulador do sono.

2. Apneia do sono

No idoso, geralmente há a relação da apneia com pressão alta e obesidade, porém, esses não são os únicos fatores causadores possíveis. Esse distúrbio pode ter múltiplas causas e, portanto, deve ser investigado por um profissional especializado em doenças do sono.

A apneia do sono é uma condição caracterizada por certos ruídos e interrupções na respiração durante o sono. Os ciclos apneicos se repetem, em média, de cinco a seis vezes em um período de 1 hora, o que compromete a oxigenação do sangue.

Cumpre salientar que a apneia é um problema grave pois, nessa doença, há o risco de o idoso engasgar. É um distúrbio que exige tratamento médico e cuidados específicos com a alimentação do idoso.

3. Síndrome das penas inquietas

Esse distúrbio é caracterizado pelo movimento inconsciente das penas durante o sono, e pode acometer pessoas de diferentes faixas etárias. No entanto, na idade avançada, a síndrome das pernas inquietas pode comprometer a qualidade do sono quando surge associado com insônia ou com outra dificuldade para dormir. já que o sono se torna muito superficial. Por isso, esse quadro merece atenção especial, já que há possibilidade de tratamento para reduzir os sintomas da doença.

Alguns hábitos, como tirar pequenas sonecas após o almoço, consumir alimentos pesados no jantar e a falta de atividades durante o dia, interferem na qualidade do sono de pessoas de qualquer faixa etária. Entretanto, na terceira idade, esses fatores são bem mais expressivos e acabam comprometendo o repouso profundo e restaurador. 

Por questões típicas da idade avançada, algumas pessoas têm um sono diferenciado devido às modificações cerebrais que resultam do processo degenerativo natural do envelhecimento. Outro fator determinante é a falta de exercícios físicos, já que o idoso tem uma tendência a ficar mais quieto durante o dia.

4. Sono em excesso

Nessa etapa da vida, o sono torna-se mais leve e, quase sempre, se limita às oito horas diárias ou menos do que isso. Por hábitos ou costumes preservados durante a vida, muitos idosos continuam dormindo e acordando mais cedo. 

No entanto, alguns distúrbios do sono no idoso podem desequilibrar essa rotina, especialmente se o idoso fizer uso de medicações relaxantes, o que pode resultar no sono em excesso. Esse quadro merece atenção especial e o encaminhamento para tratamento médico, a fim de restaurar o padrão do sono e o bem-estar da pessoa na terceira idade.

5. Ronco

O ronco resulta de vibrações das vias aéreas devido à dificuldade da passagem de ar durante a respiração. Por questões hormonais, o ronco é mais comum em mulheres acima dos 50 anos e está associado à apneia, problemas respiratórios, aspectos hormonais e obesidade. Entretanto, é necessário uma investigação mais minuciosa do problema para a adoção do tratamento mais adequado.

Percebe-se, por fim, a importância de conhecer os distúrbios de sono no idoso para que sejam tomadas as providências mais adequadas. O tratamento para as doenças do sono variam conforme o perfil do idoso e a gravidade dos sintomas. Porém, é importante promover uma assistência à saúde com mais qualidade, no intuito de promover uma vida mais saudável, tranquila e longeva.

Agora é com você: aproveite a visita ao nosso blog e veja também quando a enfermagem domiciliar é necessária!



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