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Descubra 13 dicas de cuidados com idosos no inverno

Descubra 13 dicas de cuidados com idosos no inverno

Os cuidados com idosos no inverno devem ser ainda maiores do que em outras estações do ano. Isso porque a mudança climática, os ambientes fechados e a proliferação de vírus e bactérias podem causar doenças e agravam as já existentes.

Portanto, para quem tem idosos na família sabe que as medidas preventivas devem ser reforçadas. Sendo assim, a primeira delas é tomar a vacina contra a gripe. Afinal, ela é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) aos idosos e, acima de tudo, é distribuída gratuitamente na rede pública de saúde no Brasil. Segundo a própria OMS, as complicações de saúde aumentam 30% no inverno, que vai de junho a setembro no Brasil.

Veja quais são os riscos da estação mais fria do ano

Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), os riscos inerentes ao inverno são hipotermia, doenças respiratórias e agravamento de dores reumáticas.

Só para complementar, o risco de ocorrer hipotermia ocorre quando a temperatura corporal cai a menos de 36,8 graus Celsius. Já quando a queda é inferior a 29 graus Celsius há até risco de óbito.

Por isso, familiares e cuidadores de idosos devem ficar atentos a sintomas como fadiga, fraqueza, tremor, dificuldade na fala, perda da consciência e estado de choque. Portanto, os primeiros-socorros devem ser colocados em prática. Assim, se o idoso estiver em estado de hipotermia deve-se chamar a emergência (telefone 192).

Outro risco é o de doenças respiratórias, como gripes, resfriados e a mais recente Covid-19. Portanto, o idoso precisa evitar aglomerações, lavar as mãos com água e sabão (ou com álcool gel 70%) a todo momento e ficar em ambientes arejados.

Já com relação às dores reumáticas, os idosos portadores de artrite reumatoide, bursite e tendinites, entre outras, devem se manter agasalhados porque o frio aumenta a sensação de dor nas articulações.

Sendo assim, aproveite para acompanhar as principais dicas de cuidados com idosos no inverno.

Cuidados com idosos no inverno

  • Banhos mais rápidos: de preferência, o idoso deve tomar banho à tarde, quando a temperatura está mais elevada;
  • Hidratação da pele com uso de hidratantes apropriados para evitar o ressecamento da pele;
  • Roupas quentes e uso de acessórios, como gorros, toucas, bonés e cachecóis;
  • Cobertores reforçados, já que quando o indivíduo dorme, a temperatura corporal cai;
  • Vacinas contra a gripe e outras vacinas indicadas pelo médico do idoso;
  • Ajuda médica imediata se o idoso apresentar sinais de hipotermia ou de doenças respiratórias que possam evoluir para pneumonia;
  • Bebidas quentes, como chás e chocolate quente;
  • Evitar exposição ao vento gelado, preferindo atividades em ambientes cobertos;
  • Exercícios de alongamento com orientação de educadores sociais ou fisioterapeutas para evitar a imobilidade no inverno;
  1. Evitar acidentes com lareiras e monóxido de carbono que está presente nos aquecedores;
  1. Reposição de vitamina D devido à diminuição da exposição ao sol em decorrência do aumento do frio. Lembrando que a suplementação deve ser feita com orientação médica. Além disso, pode-se aumentar a ingestão de alimentos ricos em vitamina D, como peixes, fígado e gema de ovo;
  1. Ambientes aquecidos naturalmente, com a manutenção de vidros e janelas abertos durante o dia para a entrada dos raios solares;
  1. Cuidados reforçados com a alimentação (com o consumo de sopas e caldos) e a hidratação (já que os idosos costumam beber menos água nos dias frios).

Veja a importância do acompanhamento médico para o idoso

O idoso que está em constante contato com o seu médico tem a chance de ter doenças relacionadas ao inverno (ou não) identificadas precocemente e tratadas. Assim, as chances de sucesso são maiores.

Este acompanhamento médico deve ser ainda mais frequente no inverno especialmente entre os idosos que têm doenças crônicas. Doenças como a hipertensão devem ser monitoradas de perto, pois o frio pode contribuir para a elevação da pressão arterial.  

O aumento da pressão arterial, por consequência, acarreta a elevação do risco de ocorrências de AVC (Acidente Vascular Cerebral) e infarto agudo do miocárdio.

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