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Dez dicas para o idoso deglutir com segurança

Dez dicas para o idoso deglutir com segurança

Engolir é um ato que parece simples e mecânico. Porém, depende de um complexo mecanismo neuromotor que envolve a boca, faringe, esôfago e estômago. Em idosos com disfagia, a deglutição de líquidos ou alimentos fica prejudicada.

Segundo o Consenso Brasileiro de Nutrição e Disfagia, o acidente vascular encefálico, uma das principais causas de morte no Brasil, tem como complicação mais frequente a disfagia. Além do AVC, outras condições podem provocá-la, incluindo traumas na boca ou na garganta.

POR QUE A DISFAGIA É MAIS COMUM EM IDOSOS?

A disfagia é classificada como qualquer dificuldade na efetiva condução do alimento da boca até o estômago. Quando há um problema com o sistema de deglutição, alimentos ou líquidos podem percorrer até as vias aéreas. Seus principais sintomas são dor, tosse ou engasgo ao engolir, regurgitação, azia frequente e rouquidão.

A bronco aspiração em idosos pode se tornar recorrente na ausência de medidas de proteção por parte de cuidadores e familiares. Acompanhe algumas dicas de cuidados  que podem auxiliar neste processo:

1) Postura: o idoso tem que ficar sentado confortavelmente, com cabeça, pescoço e tronco posicionados no meio do corpo.

2) Distração: evitar TV ligada, gente falando e tumulto na hora da refeição. O idoso não deve conversar enquanto come, é importante que preste atenção na deglutição.

3) Pescoço: o grande segredo da deglutição está no pescoço, é importante observar a região da frente, onde se dá a passagem do alimento.  O movimento não deve ser rápido, nem lento demais.

 4) Deglutição vazia: estimular a deglutição vazia (só de saliva) antes da oferta de alimento, principalmente antes da administração de comprimidos. Pode-se usar uma colher de sobremesa limpa e gelada, ou uma colher melada de algum sabor. O idoso independente fará isso sem ajuda.

5) Consistência: não alterar a consistência alimentar sem consultar o profissional de saúde que acompanha o idoso (médico, nutricionista, fonoaudiólogo).

 6) Ritmo: é importante esperar uma deglutição de alimento – lembrar que água também é alimento – e, em seguida, uma deglutição vazia, que completa uma sequência. Comer pode cansar!

7) Programação: a refeição deve ser interrompida se a pessoa estiver cansada, suando muito ou com respiração ofegante. Neste caso, é melhor programar refeições pequenas com intervalos menores.

8) Utensílios: sempre utilizar produtos resistentes, sejam de plástico ou de vidro. Dependendo do grau de dependência do idoso, usar colheres menores (em vez das de sopa, optar pelas de sobremesa). Copos baixos com gargalo estreito são mais seguros.

9) Após a refeição: fazer a higiene oral logo depois, principalmente se a pessoa usar prótese dentária, parcial ou total. O idoso deve ficar sentado, o mais ereto possível, pelo menos 40 minutos. A soneca pode esperar um pouquinho.

 10) Saúde oral: dependendo do estado cognitivo da pessoa, é arriscado fazê-la bochechar água durante a higiene oral, devido ao grande risco de ela broncoaspirar. As próteses dentárias devem estar ajustadas e em bom estado de conservação. À noite, manter as próteses em solução orientada pelo dentista e recolocá-las na manhã seguinte, depois de escová-las com creme dental.

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