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<strong>Como reagir a episódios de alucinações ou delírios em idosos</strong>

Como reagir a episódios de alucinações ou delírios em idosos

Alucinações ou delírios, junto com os outros sintomas das demências, tem apresentando uma freqüência significativa. Isso tem despertado a atenção dos profissionais da saúde (além dos médicos) no cuidado com essas pessoas, seus familiares e cuidadores.

É difícil para alguém que cuida de um paciente com Doença de Alzheimer ver episódios de alucinações ou delírios. Esses sintomas devem ser controlados com o uso de medicamentos específicos. Porém, familiares ou cuidadores não podem impedir que estes sintomas ocorram. Mas a forma como reagem ao sintoma pode ajudar a evitar reações que agravam a situação, como agressividade, agitação e explosões violentas.

Primeiramente é importante entender o conceito de alucinações e delírios. Saber que diferem nos sintomas e nas suas manifestações.

Alucinações são experiências sensoriais reais baseadas em objetos/fenômenos irreais. Uma alucinação ocorre necessariamente como uma experiência do aparelho sensorial em quaisquer de suas modalidades (visão, audição, gustação, olfato, tato principalmente). As alucinações visuais referem-se quando o paciente diz que está vendo bichos horríveis na parede, por exemplo. Mas só ele vê. As alucinações auditivas, geralmente são referidas vozes, dirigidas ou não ao sujeito que vivência a experiência. Algumas vozes são de características hostis e há uma alteração grande do comportamento, especialmente com agitação e confronto com essa voz. Dessa forma, pode-se ter alucinações desencadeadas por todo aparelho sensorial, sensações no corpo, gostos estranhos na boca.

Delírios, por sua vez, não ocorrem vinculados ao aparelho sensorial. Eles são juízos falsos da realidade. Aparecem como ideias ou crenças distorcidas. Esses juízos são bastante pessoais e não encontram correspondência do ponto de vista de terceiros. Podem ter temas de fundo variados: perseguição, grandeza (ser dono de tudo, ter construído a cidade, entre outros), ciúmes, etc.

Veja quais são os delírios mais comuns na Doença de Alzheimer.

Há manifestações em que temos tanto alucinação quanto delírios, exemplo: “pessoas estão invadindo a minha casa (alucinação visual, está vendo pessoas), pois eu sou o presidente do país (delírio de grandeza, crença que não condiz com sua realidade).

Quando esses sintomas de alucinações ou delírios aparecem, tentar iniciar uma explicação “racional” pode gerar conflito.

Tentar fazer com que o idoso “entenda” que o que ele vê, ouve ou que suas crenças não são reais, pode resultar em um grande confronto. Que, por sua vez, gera ainda mais ansiedade e frustração. Essas tentativas de tentar mostrar ao idoso que tudo é fantasia da cabeça dele pode piorar o quadro. Dessa forma, seguem 3 dicas de como abordar o idoso nessas situações:

Tranquilize o idoso. Use tom de voz tranquilo e pergunte como é o que ele está vendo ou ouvindo. Compartilhe com ele que se estivesse vendo o que ele está também sentiria medo. Seja parceiro do idoso entendendo que ele está assustado e precisa de amparo para o enfrentamento dessa situação.

Mude de local onde está acontecendo a situação. Ofereça para tomar uma água ou café, de acordo com os interesses dos idosos. Proponha saídas de ambiente e realize atividades que o idoso goste. Folhear uma revista, ouvir uma musica e assim desviar o foco dos sintomas.

Perceba a altura dos sons do ambiente. A televisão ou ar condicionado podem fazer ruídos, que podem ser mal interpretados. Assim como espelhos colocados pela casa, pode-se ter a idéia de que pessoas estranhas estão invadindo a casa. A observação do ambiente e a percepção de que alguns objetos podem estar interferindo na leitura que o idoso faz da situação é de grande importância.

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