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Benefícios e riscos da cannabis no tratamento da doença de Parkinson

Benefícios e riscos da cannabis no tratamento da doença de Parkinson

A doença de parkinson é um distúrbio neurodegenerativo causado pela perda de células nervosas em uma parte do cérebro chamada substância negra. A anomalia afeta o nível de dopamina, neurotransmissor que, além de servir como centro de recompensas, também importantes funções do corpo, como memória, movimento, motivação, humor e atenção.

No parkinson, os movimentos involuntários e o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade estão associados aos níveis de dopamina. A deficiência desse neurotransmissor está associada a tremores, bradicinesia (movimentos lentos), rigidez dos membros, problemas de equilíbrio e instabilidade postural.

O que é Canabidiol?

O canabidiol, comumente conhecido como CBD, é um dos mais de 100 compostos químicos encontrados na maconha, sendo o mais importante, ao lado do THC (delta-9 tetrahidrocanabinol). Esses canabinoides atuam nos receptores do corpo e do cérebro, afetando a forma como as pessoas se sentem, se movem e reagem.

O CBD é um composto natural encontrado nas plantas de cannabis sativa, sem nenhum dos efeitos colaterais adversos dos medicamentos prescritos e sem o efeito “alto” do THC na maconha.

É alternativa saudável e natural aos medicamentos tradicionais e está se tornando cada vez mais acessível para pessoas que sofrem os efeitos da Doença de parkinson.

Embora os medicamentos tradicionais possam se tornar menos eficazes com o tempo, ou parar de funcionar completamente, os usuários de CBD estão saudando os benefícios de longa duração, com muitos desistindo de seus medicamentos para sempre.

Uso do CBD contra o parkinson

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite a importação para pacientes autorizados cujas condições de saúde demandem esse tipo de tratamento.

Estudos pré-clínicos já mostraram que o CBD possui propriedades antipsicóticas, anticompulsivas, panicolíticas (controle do pânico), antidepressivas e ansiolíticas. Um ensaio clínico revelou que a administração de 300 mg de canabidiol por dia melhorou a mobilidade, a comunicação, o estado emocional, o desconforto corporal e a comunicação de pacientes com Parkinson em comparação com o tratamento com placebo.

Quais os Riscos?

Estudos sobre o CBD mostraram que essa forma de tratamento geralmente é bem tolerada pelos usuários e é considerada segura. Também não houve evidência de potencial de abuso e / ou dependência de CBD.

Dito isso, alguns efeitos colaterais indesejáveis foram observados, que incluem diarréia, alterações do apetite e cansaço. Além disso, pode haver interações medicamentosas perigosas quando o CBD é combinado com certos medicamentos farmacêuticos.

Efeitos colaterais de longo prazo permanecem desconhecidos. Portanto, é fundamental falar com seu médico antes de adicionar o CBD a qualquer regime de medicação. Além disso, deve-se monitorar os efeitos colaterais durante o uso.

Apesar dos bons resultados, os pesquisadores alertam que o uso de CBD em pacientes imunossuprimidos pode aumentar o risco de perda de peso, de infecção e de anemia. A substância também pode interagir com outros medicamentos.

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