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Conheça as 06 doenças que mais acometem os idosos

Conheça as 06 doenças que mais acometem os idosos

A população brasileira está em trajetória de envelhecimento e até 2060 o percentual de pessoas com mais de 65 anos passará dos atuais 9,2% para 25,5%, ou seja, um em cada quatro brasileiros será idoso. É o que aponta projeção divulgada pelo IBGE em 2018.

Tendo em vista este panorama, fica evidente que à medida que a sociedade envelhece, os problemas associados à saúde dos idosos geram mais desafios e necessitam que os modelos tradicionais de cuidado também acompanhem a evolução e ofereçam ferramentas mais modernas para a manutenção do bem-estar e da chance de desfrutar a velhice com mais qualidade de vida.

O envelhecimento pode ou não ser pleno e saudável. O que dita isso é a capacidade funcional que a pessoa conseguirá manter ao chegar à terceira idade, o que depende muito dos hábitos que adota ao longo da vida, como alimentação, atividades físicas e realização regular de exames médicos.

Entretanto, mesmo com os avanços da tecnologia, da ciência e da medicina, o envelhecimento acarreta mudanças inevitáveis no organismo, e é natural que algumas doenças apareçam com mais frequência nesta etapa da vida.

Separamos abaixo 06 DOENÇAS que mais acometem os idosos:

Alzheimer

Considerada como uma das doenças ligadas à terceira idade, visto que afeta pessoas com mais de 65 anos, a doença de Alzheimer é um tipo de demência que provoca uma deterioração global, progressiva e irreversível de diversas funções cognitivas (memória, atenção, concentração, linguagem, pensamento, entre outras).

O diagnóstico precoce da doença de Alzheimer é fundamental para retardar o seu avanço, pois esta doença tem tendência a progredir ao longo dos anos. Nas fases iniciais, os sintomas da doença de Alzheimer podem ser muito subtis. Normalmente, o esquecimento é o sinal de alerta mais associado e este estado de saúde, mas existem outros:

  • Perda de memória persistente e freqüente, especialmente de acontecimentos mais recentes;
  • Dificuldades em executar tarefas do dia a dia;
  • Repetir conversas ou tarefas, devido ao esquecimento constante;
  • Esquecer-se de pessoas ou lugares conhecidos;
  • Problemas de discernimento, como, por exemplo, dificuldade em se vestir de acordo com a estação do ano;
  • Problemas de linguagem, como esquecimento de palavras simples associado à dificuldade de compreensão da fala e da escrita;
  • Imprevisibilidade emocional (alteração na personalidade, apatia, confusão, agressividade ou desconfiança);
  • Perda de iniciativa, com características de desinteresse pelas atividades habituais;

Quanto ao tratamento, além do uso de remédios, é importante fazer terapias que melhoram a independência e o raciocínio, com terapia ocupacional, fisioterapia, atividades físicas.

Parkinson

A doença de Parkinson é uma doença degenerativa e progressiva do cérebro caracterizada por alterar os movimentos, provocando tremor, rigidez dos músculos, lentidão dos movimentos e desequilíbrio. Esta doença resulta da redução dos níveis de uma substância (dopamina) que funciona como um mensageiro químico cerebral nos centros que comandam os movimentos.

Os sinais e sintomas da doença de Parkinson aparecem de forma gradual, mas com o passar do tempo têm tendência a aumentar consideravelmente.

O tratamento requer a prática de fisioterapia, ajuda no estímulo da movimentação e melhora a qualidade de vida da pessoa, pois, melhora a força, a coordenação e a amplitude dos movimentos, diminuindo o desequilíbrio natural da doença e prevenindo contraturas e quedas.

Osteoporose e osteoartrites

 O desgaste dos ossos e das cartilagens nas articulações estão entre os sinais de envelhecimento mais freqüentes. O risco de fraturas com difícil cicatrização se tornam maiores.

Cuidados com a alimentação, suplementos e hábitos saudáveis podem diminuir os problemas de osteoporose e osteoartrites. Porém, uma vez que a doença já se manifestou, adaptações no ambiente onde o idoso vive são inevitáveis.

Hipertensão

De acordo com a SBH (Sociedade Brasileira de Hipertensão), mais de 50% das pessoas com 60 anos de idade têm pressão alta. A doença crônica é caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias e ocorre quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9).

A hipertensão faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído adequadamente no corpo.  Não para por aí, a pressão alta não controlada é considerada um dos principais fatores de risco para a ocorrência de AVC (Acidente Vascular Cerebral), infarto, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca.

Diabetes

O diabetes mais comum na terceira idade é o tipo 2, que corresponde a 90% dos casos, e é caracterizada quando o corpo produz insulina, mas torna-se resistente a ela, fazendo com que o organismo não processe adequadamente a glicose. O diabetes é fator de risco para doenças como ataques cardíacos, AVC, insuficiência renal e cegueira. Mas, a boa notícia é que os sintomas do diabetes tipo 2 podem ser controlados por meio do uso de medicamentos orais ou injetáveis prescritos por um médico e por meio de um estilo de vida mais saudável, que inclua a prática de exercícios regulares e uma dieta sem açúcar e pobre em carboidratos.

Câncer

O câncer atinge pessoas de várias idades, porém, de acordo com um estudo americano, cerca de 77% dos canceres são diagnosticados em pacientes com idade acima de 55 anos e os tipos mais comuns nesta faixa etária são: Câncer de Pele, neoplasia da próstata, câncer de Mama, Câncer Colorretal e no pulmão.

Assim como as causas e sintomas, o tratamento costuma variar dependendo do tipo de câncer. Mas, é sempre bom lembrar que a maioria pode ser prevenida, basta adotar hábitos saudáveis ao longo da vida e sempre realizar os exames de rotina para excluir qualquer suspeita ou para um possível diagnóstico, que aumenta expressivamente as chances de cura desta doença.

Agora que você já conhece as seis doenças mais comuns que afetam os idosos, observe com mais atenção o seu familiar. Caso ele apresente algum sintoma suspeito, procure um especialista.

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